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Renda Fixa: O Que é, Como Funciona, Dicas para Investir

  • Carlos Rodrigues
  • 27 de ago. de 2019
  • 9 min de leitura

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Você sabia que é possível investir em renda fixa a partir de R$ 30,00?


A renda fixa é a modalidade de investimento mais procurada pelos investidores que procuram rendimentos mais estáveis e segurança.


É o primeiro tipo de investimento que você deve fazer caso não tenha nenhuma reserva de emergência, por exemplo.


Chama-se renda fixa justamente porque possui uma rentabilidade previsível. Ela pode ser fixada em um percentual mensal ou seguir algum índice como a taxa Selic, o CDI, a inflação ou outro.


O índice de referência mais comum na renda fixa é o CDI.


Como nos investimentos em geral, esta categoria também oferece ativos com perfis de riscos e objetivos variados.


Diante disso, preparei um guia completo com tudo que você precisa saber sobre renda fixa e dicas incríveis para você investir com rentabilidade e segurança ainda hoje:


· O que é aplicação de renda fixa?

· Como funciona a renda fixa

· Vantagens e desvantagens de investir em renda fixa

· Modalidades de Investimentos

· Tipos de investimentos em renda fixa

· Custos e taxas para aplicar em renda fixa

· Passo a passo para começar a investir em Renda fixa com segurança


O que é Renda Fixa?


A renda fixa é uma modalidade de investimento onde a rentabilidade é previsível.


O ideal é que seja o seu primeiro tipo de investimento, principalmente se você é um iniciante. É arriscado começar a investir na Bolsa de Valores se não tem investimentos mais seguros e garantidos na renda fixa, por exemplo.


Existem diversos tipos de aplicações na renda fixa. Elas são caracterizadas por objetivos, risco, emissor, rentabilidade e etc. Veja abaixo os investimentos mais populares da renda fixa:


· Poupança (um dos piores investimentos da renda fixa)

· CDB

· Tesouro Direto

· LCI e LCA

· Letra de Câmbio


Ela pode ser emitida por instituições financeiras privadas e públicas, como os bancos, empresas ou pelo governo.

Continue lendo para entender como cada um desses investimentos funciona.


Como Funciona a Renda Fixa?


Os investimentos de renda fixa funcionam como um empréstimo do seu dinheiro para o emissor. Em troca, você recebe uma taxa de rentabilidade fixa, que é definida no momento da compra.

A quantia captada é utilizada para o financiamento de projetos, pagamento de dívidas ou desenvolvimento de áreas.

Então, ao investir em títulos de renda fixa você ganha dinheiro e ainda auxilia no crescimento de instituições e setores importantes para a economia.


Vantagens e Desvantagens de Investir em Renda Fixa


Nos últimos dois anos, os juros da economia sofreram quedas que também influenciaram nos investimentos de renda fixa.

Atualmente, com a taxa Selic em 6,00% ao ano e o IPCA acumulado abaixo de 3,0% muitas pessoas estão em dúvida se ainda vale a pena investir nesta modalidade.

Se você também possui este mesmo questionamento, é fundamental conhecer as vantagens e desvantagens das aplicações de renda fixa. Confira:


Vantagens


· Rentabilidade: o retorno das aplicações de renda fixa é estável e recorrente, que é ideal para quem tem o objetivo de formação de patrimônio ou deseja viver de renda. Além disso, é possível encontrar ativos que pagam acima de 100% do CDI.


· Segurança: boa parte dos investimentos de renda fixa são tão seguros quanto à poupança. Afinal, eles possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores de até R$ 250 mil. Então, se o emissor quebrar você não perde o valor investido.


· Facilidade: aplicar em renda fixa é muito simples, pois as negociações são totalmente online, ou seja, você investe o seu dinheiro sem sair de casa. Além disso, não é necessário acompanhar o investimento diariamente. Basta comprá-lo e aguardar até a data do vencimento.


· Acessibilidade: os investimentos de renda fixa são acessíveis a todos os investidores. Para começar a investir, os aportes iniciais custam a partir de R$ 30,00.

· Diversificação: as aplicações captam recursos para os mais variados fins. Hoje, você pode ajudar a financiar o crescimento de áreas, como o setor imobiliário (LCI), do agronegócio (LCA) ou as empresas (debêntures).


· Liquidez diária: há títulos de renda fixa que possuem liquidez diária, por exemplo, o Tesouro Direto, alguns CDBs e LCI/LCAs. Eles permitem que o resgate seja solicitado a qualquer momento, que é ideal para reservas de emergência e para quem vive de renda.


· Isenção: algumas aplicações de renda fixa contam com a isenção de impostos, como é o caso da LCI e LCA. No momento atual da economia, elas podem trazer rendimentos mais atrativos que os demais investimentos da categoria.


Desvantagens


· Carência: alguns investimentos de renda fixa possuem prazo de carência, em que você não pode solicitar o resgate antecipado. Assim, caso você precise do valor, terá que pagar multas e perderá parte dos rendimentos.


· Taxas: investir em renda fixa possui taxas e tributos, por exemplo, no Tesouro Direto há o IR o IOF e a taxa de custódia que incidem sobre os rendimentos.

Mas isso é normal na maioria dos investimentos. A sua preocupação ao escolher ativos deve ser a rentabilidade real (rendimento bruto menos taxas).


Modalidades dos Títulos de Renda Fixa


A renda fixa oferece uma série de investimentos. Cada um deles é classificado em categorias, segundo o tipo de rentabilidade.


Na hora de montar a sua carteira, é fundamental entender como funciona cada taxa de rendimento e escolher aquela que está alinhada aos seus objetivos como investidor.


Saiba agora como os títulos são classificados com exemplos de renda fixa:


Títulos prefixados


Os prefixados são aplicações de renda fixa que possuem taxa de rentabilidade fixa, por exemplo, 8% ao ano. Independentemente do que acontecer no mercado, esse rendimento se manterá até a data do vencimento.


Ao investir o seu dinheiro neste título, não há surpresas no dia do resgate, pois no momento da compra, você já pode saber exatamente quanto receberá no futuro.


Os prefixados costumam ser recomendados para quem acredita que os juros da economia vão se manter baixos ou que cairão ainda mais.


Títulos pós-fixados


Os pós-fixados são aplicações com taxa de rentabilidade atrelada a um indexador da economia, como a taxa Selic e o CDI. Assim, o emissor paga um percentual deste índice, por exemplo, 120% do CDI ao ano.


Como estes indicadores estão sujeitos a oscilações ao longo do tempo, os retornos também seguem o mesmo comportamento.


Então, se o indexador subir, os seus rendimentos também aumentam e vice-versa. Ao investir nesta categoria, você terá apenas uma previsão de quanto o seu dinheiro vai render até a data do vencimento.


Os pós-fixados podem ser ideais para quem deseja obter ganhos próximos ou acima do benchmark da renda fixa, que é o CDI.


Estes títulos também costumam ser recomendados para aqueles que desejam seguir o mercado, principalmente quando as taxas de juros estão em ascensão.


Títulos híbridos


Os investimentos com taxa de rentabilidade híbrida são compostos por uma parte fixa e uma variável, por exemplo, 5,0% + IPCA.


Então, ao investir neste título, você receberá exatamente os 5% mais o comportamento oscilatório do IPCA. Se ele subir, os seus rendimentos aumentam e vice-versa.

As aplicações híbridas são muito conhecidas por oferecer ganhos reais ao investidor. Logo, elas podem ser recomendadas para quem deseja obter retornos acima da inflação.

Estes títulos também costumam ser indicados para proteger o dinheiro e manter o poder de compra no futuro.


Principais Investimentos de Renda Fixa


Agora que você já sabe que investir em renda fixa é bastante vantajoso, chegou a hora de conhecer as aplicações disponíveis no mercado.

Tenha em mente que é fundamental entender cada uma delas antes de tomar qualquer decisão. Confira:


1. Tesouro Direto

Este é um investimento de renda fixa emitido pelo governo. Basicamente, a captação é utilizada para o desenvolvimento de áreas, como saúde, infraestrutura e educação.


O Tesouro Direto oferece três tipos de títulos:


· Atrelados à inflação: Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais

· Prefixados: Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais

· Indexado à taxa Selic: Tesouro Selic


Geralmente, o título mais recomendado é o Tesouro Selic. Ele rende exatamente igual a taxa básica de juros de economia e possui baixa volatilidade.


2. CDB


O CDB é o Certificado de Depósito Bancário. Ele é um título de renda fixa emitido pelos bancos.

A taxa de rentabilidade costuma ser atrelada ao CDI. Por isso, este é um dos investimentos mais conhecidos da categoria.


Geralmente, os CDBs emitidos pelos bancos de pequeno porte oferecem rendimentos mais atrativos.


Ao investir com prazo de aplicação maior, as taxas de rentabilidade costumam ser mais altas.


Uma das maiores vantagens do CDB é a sua segurança, pois ele conta com a cobertura do FGC para valores de até R$ 250 mil.

3. LCI/LCA


LCI é renda fixa ou variável? Era essa a sua dúvida?


A LCI (Letra de Crédito Imobiliária) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são aplicações de renda fixa semelhantes ao CDB.


Mas, elas possuem a grande vantagem da isenção de tributos, como o Imposto de Renda

(IR). Assim, os rendimentos vêm diretamente para o seu bolso.


Além disso, a LCI e a LCA podem ser excelentes alternativas se você deseja investir no setor imobiliário ou o do agronegócio.

4. Debêntures


Estes são títulos de renda fixa emitidos pelas empresas. Geralmente, elas são ofertadas para o pagamento de dívidas ou para o financiamento de projetos.


Com a queda de juros, as debêntures entraram no radar dos investidores por possuírem rentabilidade bastante atrativa.


Ao mesmo tempo, elas oferecem riscos elevados, pois não há garantia do FGC. Então, se a empresa falir, você perde o valor investido.


Há também as debêntures incentivadas. Como elas são emitidas por companhias ligadas a setores estratégicos, o governo oferece a isenção de tributos. Assim, você pode investir sem pagar taxas.


5. Letras de Câmbio


A LC tem o mesmo princípio do CDB. Porém, ela é emitida pelas financeiras, que são instituições financeiras de porte menor.


Então, a taxa de rentabilidade deste investimento costuma ser mais alta que os demais investimentos de renda fixa.


Apesar do risco ser elevado, a LC conta com a garantia do FGC para valores de até R$ 250 mil. De toda maneira, é interessante priorizar as emitidas por instituições com nota de rating mais alta.


6. CRI/CRA


Estas aplicações ainda são pouco conhecidas entre os investidores da renda fixa. O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são emitidos pelas securitizadoras.


A taxa de rendimentos costuma ser alta, porque o investimento tem perfil de risco arrojado.

Sem contar que não há cobertura do FGC. Por isso, é fundamental investir em CRI/CRA emitido por instituições reconhecidas e com alta nota de rating.


7. Poupança


Esta é uma aplicação muito popular no Brasil, mas que há alguns anos não é mais recomendada já que seu rendimento é muito baixo.


Você pode pensar, "mas então deve ser mais seguro, ágil e simples aplicar na poupança". E na verdade, esse investimento em grandes bancos perde em todos os fatores para outros investimentos da renda fixa.


O grande matador da poupança é um ativo ainda mais seguro e disponível. Trata-se do Tesouro Selic, que é emitido pelo próprio Governo e pode ser resgatado em 24 horas.

Então, se o seu gerente do banco sugerir que você invista na poupança (ou em qualquer outro produto financeiro do banco), não aceite a sugestão. Você pode aplicar com muito mais segurança e rentabilidade fora do banco.


Custos e Taxas dos Investimentos de Renda Fixa


Todo investimento possui custos. Antes de investir, você precisa considerá-los porque eles levam parte da rentabilidade líquida das aplicações.

Conheça agora os associados à renda fixa:


IOF


O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre os investimentos apenas nos primeiros 30 dias de aplicações e é cobrado sobre os rendimentos e não sobre o principal.


Então, se você solicitar o resgate neste período, haverá a cobrança do tributo.

Ao investir, tenha em mente levar a aplicação pelo máximo de tempo possível, de preferência até o vencimento do título. Assim, você faz o seu patrimônio crescer muito mais com o poder dos juros compostos.


Imposto de Renda


O IR está presente na grande maioria dos investimentos de renda fixa. Ele incide apenas sobre os rendimentos a uma alíquota regressiva, como mostrado na tabela abaixo:


Prazo Alíquota (%)



Até 180 dias 22,5

De 181 a 360 dias 20,5

De 361 a 720 dias 17,5

Acima de 720 dias 15,0


Note que quanto maior o tempo de aplicação, menor será a alíquota incidente.


Taxa de custódia


Esta taxa é cobrada apenas no Tesouro Direto. Ela foi estipulada pela BM&F Bovespa com o objetivo de proteger os seus dados e a guarda dos seus títulos.

A taxa de custódia é descontada semestralmente. No ano, ela totaliza 0,30%.


Passo a Passo para Investir em Renda Fixa


Investir em renda fixa é muito simples!

Para isso, montei um passo a passo completo para você aprender como aplicar dinheiro em renda fixa:


1. Abra a sua conta em uma corretora: insira os seus dados pessoais, crie um login e senha. Em poucos minutos, a sua conta já estará pronta para você começar!


2. Transfira: agora, transfira o dinheiro a ser aplicado em renda fixa da sua conta bancária para a conta da corretora através de TED de mesma titularidade.


3. Escolha: chegamos ao melhor momento, que é investir! Entre na sua plataforma e clique em "Renda Fixa" ou "Tesouro Direto". Aqui, você encontra todos os investimentos que estão disponíveis para aplicação e as informações pertinentes a cada um deles.


4. Invista: já escolheu? Então, clique em "Comprar". Insira o quanto a ser investido e a sua assinatura digital. Clique novamente em "Comprar".


Pronto! Você acaba de se tornar um investidor de renda fixa e está mais próximo da realização dos seus maiores objetivos!


Conclusão:


A renda fixa é uma modalidade de investimento que oferece retornos estáveis e recorrentes.

Por isso, ela costuma muito indicada para os iniciantes.


Na verdade, as aplicações desta categoria devem estar presentes nas carteiras de todos os investidores. O que muda é o percentual alocado em relação à renda variável.


Antes de investir, compare os benefícios que cada um dos ativos pode oferecer, como rendimento, liquidez e prazo de vencimento.


Mesmo com o momento atual da economia, investir em renda é bastante vantajoso, principalmente para o médio e longo prazos. Porém, você deve tomar as suas decisões com base nos seus objetivos e perfil de investidor.

 
 
 
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